Como funciona o uso dos tempos verbais em inglês e quais são as principais diferenças em relação ao português?

Os tempos verbais em inglês são essenciais para expressar ações no passado, presente e futuro, assim como acontece no português. No entanto, existem algumas diferenças importantes na forma como esses tempos são usados e estruturados em cada idioma.

No inglês, os tempos verbais são geralmente menos flexíveis em comparação com o português. Por exemplo, enquanto no português temos diversas formas de expressar o futuro (futuro do presente, futuro do pretérito), no inglês isso é simplificado pelo uso do "will" para a maioria das situações futuras ou o "going to" para intenções ou planos iminentes.

O presente simples em inglês (simple present) é usado para descrever hábitos, verdades universais e rotinas, similar ao presente do indicativo em português. No entanto, uma diferença importante é que no inglês adicionamos "s" ou "es" na terceira pessoa do singular (he, she, it), algo que não ocorre no português.

O passado simples (simple past) em inglês é usado para descrever ações que aconteceram e foram concluídas no passado. É equivalente ao pretérito perfeito do indicativo em português. A formação do passado simples pode ser regular (adicionando "ed" ao verbo) ou irregular (com formas especiais como went, saw, took).

O presente perfeito (present perfect) é um tempo verbal que não tem um equivalente direto no português e costuma ser um desafio para aprendizes brasileiros. Ele é usado para falar de ações que ocorreram em um tempo não especificado antes do agora. O uso deste tempo implica uma conexão com o presente.

Finalmente, o futuro com "will" é usado para decisões espontâneas, previsões e promessas. Já o "going to" é frequentemente utilizado quando existe uma intenção prévia ou evidência clara de que algo vai acontecer.

Entender essas diferenças ajuda a evitar erros comuns e melhora a fluência no inglês. É importante praticar cada um dos tempos verbais com exemplos

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