Os tempos verbais em inglês e português têm algumas semelhanças, mas também muitas diferenças importantes que podem confundir quem está aprendendo. Vamos explorar essas diferenças de forma prática.
Primeiro, o inglês tem menos conjugações verbais comparado ao português. Enquanto no português cada verbo pode ter uma forma diferente para cada pessoa (eu, tu, ele, nós, vós, eles), no inglês o verbo geralmente muda muito pouco. Por exemplo, no presente simples em inglês, adicionamos apenas um "s" na terceira pessoa do singular (he, she, it), como em "he walks", enquanto em português dizemos "ele anda".
Outra diferença importante é a utilização dos tempos contínuos em inglês, que não têm um equivalente direto em português. Esses tempos são usados para indicar ações que estão acontecendo no momento da fala ou que continuam por um período. Por exemplo, "I am studying" significa "Estou estudando". Em português, muitas vezes usamos o presente simples para expressar essa ideia.
O inglês também utiliza auxiliares de maneira diferente. Para formar perguntas e negações no presente e no passado simples, por exemplo, usamos os auxiliares "do" e "does" (no presente) e "did" (no passado). Em português, a ordem das palavras na frase é geralmente suficiente para formar perguntas, e usamos palavras como "não" para negações sem necessidade de auxiliares.
Além disso, os tempos perfeitos (perfect tenses) em inglês são usados para falar sobre ações concluídas em relação a outros momentos ou ações. O "present perfect", por exemplo, é usado para falar sobre experiências de vida ou ações concluídas recentemente que têm relevância no presente. Não temos um tempo verbal exato correspondente em português, o que pode ser um desafio para os aprendizes.
Por fim, vale mencionar que o futuro em inglês pode ser expresso de várias maneiras: usando "will", "going to", ou até o